sexta-feira, 15 de maio de 2009

SERÁ QUE LÁ VEM ENCHENTE



SEGURA QUE LÁ VEM ENCHENTEEnchente não é sempre aquele desastre que você já deve ter visto na TV: cidades inundadas, pessoas e animais ilhados, gente que perde a casa com tudo dentro.
As enchentes são fenômenos naturais que acontecem em todos os rios.
Na época das chuvas - que ocorre geralmente durante o verão, no sul do Brasil, e durante o inverno, na região norte - os rios enchem e alagam as terras em redor, chamadas áreas naturais de inundação. Isso é bom, porque a água deixa a terra mais fértil para o plantio. Mas a ação do homem mudou o curso natural das coisas...
Antigamente, antes de as cidades se formarem, a água entrava toda na terra. Quando o homem começou a tirar a vegetação e construir casas nas margens dos rios, as enchentes viraram um problemão. Sem as raízes das árvores, que funcionam como esponjas que seguram a água no solo, o volume de água que volta para os rios aumenta muito, e o risco de acontecer uma enchente "desastrosa" aumenta junto.
As coisas pioraram nas cidades, porque os prédios, casas e o asfalto que recobre as ruas tapam o caminho da água até a terra, a chamada "impermeabilização do solo".
O lixo jogado nas ruas também contribui para os alagamentos, porque entope os bueiros e faz os córregos transbordarem.
Quando isso acontece, as pessoas correm maior risco de pegar doenças, já que as águas sobem e carregam esses detritos para ruas e casas, junto com urina de ratos (que provoca uma doença grave chamada leptospirose). Nessas águas estão também os esgotos não canalizados, que em muitas cidades do Brasil são despejados a céu aberto nos córregos, sem nenhum tratamento

efeito estufa e as mudanças climáticas





Efeito Estufa e as Mudanças Climáticas
Tema:EcologiaAutor: MMAData: 16/10/2006

O Brasil já é o quarto maior emissor mundial de gases de efeito estufa, principalmente em função do desmatamento e das queimadasFoto: Greenpeace/Araquém Alcântara

A Terra absorve a radiação solar, principalmente na superfície. Essa energia é então redistribuída pela circulação atmosférica e oceânica e radiada para o espaço em comprimentos de onda mais longos (radiação "terrestre" ou "infravermelha"). Em média, para a Terra como um todo, a energia solar recebida é equilibrada pela radiação terrestre devolvida. Qualquer fator que altere a radiação recebida do sol ou enviada de volta para o espaço, ou que altere a redistribuição da energia dentro da atmosfera e entre a atmosfera, a terra e os oceanos pode afetar o clima. Uma mudança na energia disponível para o sistema global Terra/atmosfera é denominada um forçamento radiativo. Os aumentos das concentrações de Gases de Efeito Estufa-GEE reduzirão a eficiência com que a Terra se resfria. Uma maior parte da radiação terrestre da superfície é absorvida pela atmosfera e emitida em altitudes mais elevadas e temperaturas mais frias. Isso resulta em um forçamento radiativo positivo que tende a aquecer a baixa atmosfera e a superfície. Essa é a intensificação do efeito estufa - a intensificação de um efeito que vem atuando na atmosfera da Terra há bilhões de anos devido aos gases de efeito estufa que ocorrem naturalmente: vapor d'água, dióxido de carbono, ozônio, metano e óxido nitroso. O total do aquecimento depende da magnitude do aumento da concentração de cada gás de efeito estufa, as propriedades radiativas dos gases envolvidos e as concentrações de outros Gases de Efeito Estufa já presentes na atmosfera. Esta troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14oC. A não existência do efeito estufa natural acarretaria uma temperatura média próxima à superfície de -19oC, representando 33oC a menos do que a média da temperatura observada. O efeito estufa natural é parte do balanço de energia da Terra,Qualquer mudança no balanço radiativo da Terra tenderá a alterar as temperaturas atmosféricas e oceânicas e os correspondentes padrões de circulação e tempo. Será acompanhada por mudanças no ciclo hidrológico (por exemplo, alterações na distribuição das nuvens ou mudanças nos regimes de precipitação e evaporação), que podem intensificar processos de desertificação e inundações, provocam perdas de produtividade agrícola e de áreas agricultáveis. Pode também tornar mais intensos fenômenos extremos tais como furacões, tufões, ciclones e tempestades tropicais.Qualquer mudança induzida pelo homem no clima será sobreposta às variações climáticas naturais que são causadas pela variabilidade da intensidade solar e as erupções vulcânicas. As atividades antrópicas, em particular a queima de combustíveis fósseis, mas também a mudança no uso da terra e, em menor grau, a produção de cimento, promovem o aumento dos GEE ou dos aerossóis de sulfato emitidos pela queima de combustíveis fósseis contendo enxofre, que provocam um pequeno esfriamento. O aquecimento observado nos últimos 50 anos é em grande parte devido à emissão antrópica de GEE. A média de temperatura da superfície da Terra começou a crescer desde 1861, se comparada aos últimos mil anos. O aquecimento da superfície ocorrido no século 20 foi de 0,6+/- 0,2 em relação à média dos últimos mil anos. As previsões do Terceiro Relatório de Avaliação do IPCC, 2001, são a de um aumento da média global da temperatura entre 1,4 a 5,8 0C e a de um aumento no nível dos mares causado pela expansão térmica dos oceanos e o derretimento das calotas polares. A previsão é de uma elevação dos mares entre 0,09 e 0,88 metros, para os próximos 100 anos (até 2100).


mudanças Climáticas no Brasil

Agência Brasil - Nos últimos dias, os brasileiros têm convivido com o calor intenso em várias regiões do país. No Distrito Federal, por exemplo, a temperatura chegou a 35,5° C, com baixa umidade do ar. Na terça-feira, o Rio de Janeiro registrou o dia mais quente do ano, com a temperatura batendo 41,4° C. Há dois anos, São Paulo sofreu com enchentes fora do período de chuvas. Mas essa realidade não acontece somente no Brasil. Na Europa, vimos centenas de pessoas morrerem vítimas do calor durante o verão francês, em julho.
Para especialistas, essas ocorrências têm relação com a mudança de clima que vem ocorrendo em todo o mundo, sendo que as causas têm um componente natural, além da influência do homem. De acordo com dados divulgados no Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão ligado às Organizações das Nações Unidas, a temperatura média hoje da Terra é de 14° C, sendo que nos próximos 100 anos poderá aumentar entre 1,4° C e 5,8° C. Isso significa a elevação da temperatura para algo entre 15,4° C e 19,8° C.
De acordo com o técnico em mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago, o efeito estufa é um fenômeno natural, mas há atividades que têm contribuído de maneira significativa para o aumento dos efeitos na Terra. “A emissão de gás carbônico proveniente do setor energético tem contribuído com 75% das emissões de gases efeito estufa no mundo”, alertou. Os outros 25% da emissão de gás carbônico são provenientes do setor de transporte, do uso da terra e floresta, com destaque para a agricultura e o desmatamento.
Santhiago explicou que embora o fenômeno seja global, as conseqüências são locais, como a perda de produtividade agrícola em algumas regiões e alterações na precipitação de chuvas, como está ocorrendo, por exemplo, no Distrito Federal. Mas nem sempre a mudança climática é criticada. Recentemente a Rússia declarou que o País terá benefícios no momento em que as temperaturas aumentarem, o que poderá ajudar na produção agrícola. Para Adriano Santhiago, isso realmente pode acontecer, mas “os efeitos negativos ainda se sobrepõem”, afirmou.
Outro fenômeno que poderá provocar desastres é a elevação dos níveis do mar e dos rios. O Relatório do IPCC aponta uma elevação entre 9 centímetros e 88 centímetros no nível dos mares. Um dos primeiros impactos prováveis poderá acontecer ainda nesse século com o desaparecimento de Tuvalu, um país que fica numa ilha no Oceano Pacífico, onde moram 11 mil habitantes. A elevação dos mares preocupa também países mais desenvolvidos como a Holanda, na Europa.
Para Santhiago, além da influência do micro clima, e do componente natural não há como descartar a ação do homem no fenômeno de aquecimento do globo, como assim desejam apontar alguns países. “Há indícios fortíssimos para se afirmar que as mudanças climáticas têm intervenção do homem”.
Cristina Guimarães

quinta-feira, 14 de maio de 2009


figura de vírus

Não garanto que o site funcione em Internet Explorer!
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Vírus de Computador
O conceito de vírus de computador foi criado com base no conceito dos vírus da natureza. Estes são partículas que infectam células de organismos vivos. As células infectadas passam a comportar-se de maneira diferente pela injecção de novo código genético.
Os vírus de computador são parecidos com os biológicos. Em vez de infectarem organismos infectam ficheiros de dados ou programas. Em vez de serem partículas físicas são sequências de bytes. De resto o processo de infecção processa-se de forma análoga. O ficheiro é infectado, alterando o comportamento do computador quando é utilizado, da mesma forma que o vírus biológico altera o comportamento do organismo ao modificar a célula.
Para contrariar infecções os organismos possuem mecanismos de combate activo como anti-corpos. Para os vírus de computador existem os programas anti-vírus. Estes programas procuram vírus conhecidos nos ficheiros do computador e eliminam-nos. Como estão sempre a ser inventados vírus novos estes programas têm de ser actualizados.
Tanto quanto vimos as semelhanças são muito grandes. Mas houve uma grande diferença que passou despercebida. Os vírus biológicos são entidades com existência própria. São uma partícula física, têm acção directa sobre o meio. Os vírus informáticos são só uma sequência de uns e zeros que representam as suas instruções maliciosas. Para que possam fazer alguma coisa é preciso primeiro convencer o computador a executar estas instruções. Esta é uma grande diferença para com os vírus biológicos. Um organismo está em risco de infecção porque está em contacto com o meio, e não é possível filtrar a 100% todas as interacções com o exterior. Um computador não está nestas condições. Os pontos de contacto com o meio são muito bem definidos e, comparados com a natureza, muito menos complexos.
Entre o organismo e o vírus há um conflito de armas muito iguais. No caso dos computadores a vantagem está claramente do lado do computador. Sempre que um computador é infectado por um vírus isto é sinal que há um erro num dos programas ou que o utilizador cometeu algum erro. Ao contrário do que acontece nos organismos vivos, no caso dos computadores os anti-vírus são a solução errada para o problema. A verdadeira solução para os problemas dos vírus de computador é resolver os problemas de segurança das aplicações que permitem a infecção e proliferação de vírus.
Uma das maiores fontes de infecção por vírus é o Internet Explorer. Como escrevi antes uma solução para isto é passar a usar o Firefox. Outros casos parecidos são o trocar do Outlook pelo Thunderbird e do Office da Microsoft pelo OpenOffice. Todos estes programas são gratuitos.
Para além de usar aplicações melhores também é preciso ter alguns cuidados elementares. Da mesma maneira que evitamos apanhar frio, devemos evitar correr programas cuja origem desconhecemos. Isto quer dizer que não devemos correr programas enviados como attachment no mail nem sacados da net de sítios desconhecidos. Uma solução um pouco mais radical, embora cada vez mais viável, é substituir o Windows e todas as suas aplicações por algo mais seguro como uma distribuição do Linux (sugiro o Ubuntu) ou um computador da Apple.
A infecção por vírus é inevitável num organismo vivo, e só podemos tentar reduzir a sua probabilidade. No caso dos vírus de computador isto já não é assim. A utilização de programas seguros e atenção a alguns cuidados pode eliminar completamente o problema dos vírus. Sendo assim, os anti-vírus são só predadores oportunistas dos erros nos programas que usamos e não deviam nunca ser necessários.

referências bibliográficas

http://www.infowester.com/virus.php

Toda a sociedade mundial está alarmada para as conseqüências catastróficas que o aquecimento global pode provocar no mundo inteiro. A novidade agora é que entre os países mais prejudicados com o fenômeno está o Brasil. Mas o que, especificamente, pode acontecer a nós, brasileiros, por causa do aquecimento global no médio e longo prazo? Para Heitor Matallo, membro da Convenção das Nações Unidas para o Combate da Desertificação (UNCCD), um ciclo puxa outro. Se no Brasil, o meio ambiente já é degradado por meio de desmatamentos e erosões, os reservatórios de água irão diminuir, aumentando as áreas desertas. Com o avanço da temperatura global, será quase impossível viver nessas áreas em curto prazo, porém não impossível, uma vez que o corpo humano se adapta conforme as necessidades. Com isso, o ecossistema desta região ficará totalmente desequilibrado, permitindo a extinção de várias espécies de animais. Com o degelo das calotas polares, o nível do mar irá subir. Em longo prazo, o degelo das calotas fará os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas no Brasil, além de provocar a escassez de comida, disseminação de doenças e mortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos casos de malária em todo o mundo. No nosso caso, a dengue poderá provocar uma epidemia nas regiões alagadas ou até mesmo em regiões planálticas, resultado da falta de definição das estações. Além disso, as ondas de calor, que com o fenômeno irão aumentar em proporção e intensidade, serão responsáveis por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo; no Brasil isso também será uma realidade. A incidência de furacões, que é praticamente inexistente no Brasil, poderá ser grande. Isso já está acontecendo aos poucos, principalmente na região Sul. O furacão Catarina, por exemplo, tinha ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km/h. O primeiro passo para a solução deste problema talvez seja a conscientização. Desta forma, a idéia de que não somos a última geração do planeta e não temos o direito de arruinar a vida de nossos descendentes deve proliferar em todos os níveis da sociedade.